Prezados leitores, Percebemos a importância de disponibilizar uma página para ajudar proprietários de cães que perderam seus companheiros. Assim, estamos dispondo deste espaço para que anunciem a perda de seu cão. Para aqueles que encontraram cães perdidos e os acolheram … Continue lendo
Arquivo do Autor: Leonardo Fonseca
Eu tenho um coton de tulear
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Prezados leitores,
Estou criando este blog para que os donos de Coton de Tulear possam compartilhar suas experiencias com esta raca.
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Origem do nome Amur Ashar
Amur-Ashar é nome de dois rios situados na Mongólia, que delimitam uma área geográfica onde possivelmente tenham sido originários os Chow-chows, ou pelo menos onde esta raça canina mais tenha se desenvolvido.
Coton de Tulear
A denominação, atribuída na França, combina a singularidade da pelagem – densa e sedosa como o algodão – com o lugar de origem, a região de Tulear, na Ilha de Madagascar (África Oriental). Segundo a legenda, a raça ter-se-ia desenvolvido a partir de um casal de “bichons” milagrosamente salvos de um naufrágio e aportados em terras de Tulear, na ilha então colonizada pelos Franceses. Cruzamentos naturais ou provocados levaram a uma nova raça, que no final do século XX foi oficializada na França e reconhecida pela Federação Cinológica Internacional – FCI.
Confinada em um território insular, a raça não pôde desenvolver-se fora dele, tornando-se uma exclusividade malgaxe. Por isso, quando da independência de Madagascar em 1960, o Coton de Tulear foi elevado a um dos emblemas nacionais e legalmente protegido contra a exportação, que está rigidamente contingenciada: só podem sair do território malgaxe 120 animais por ano, sendo 30% de fêmeas (Lei n.1796/88).
Com tais limitações, o Coton de Tulear tornou-se um dos cães mais raros do mundo. No Brasil, foi introduzido em 1996 pela criadora Eva Maria Fonseca, do Canil do Amur-Ashar, quando trouxe o primeiro casal da França, e durante muitos anos foi a única criadora dessa maravilhosa raça.
Cão de pequeno porte, o adulto mede 30cm (na cernelha) e pesa em torno de 4kg. Como seu nome indica, sua pelagem é composta de um pelo longo e denso como algodão, todo branco ou branco com manchas bege espalhadas pelo corpo e nas orelhas. Tem olhos profundamente encastados, muito vivos e de cor negra. A pequena trufa também é negra realçando os lábios finos e escuros.
É um cão de companhia que se adapta bem tanto em grandes espaços quanto a um apartamento, gosta muito de água e segue bem seu dono em grandes caminhadas de quilômetros de distância sem demonstrar nenhum cansaço. Além da resistência incomum a doenças, falta de odor, não tem queda de pelo como a maioria das raças, ainda tem outras qualidades tais como a inteligência, vivacidade e facilidade de aprendizado.
Conhecido pela sua limpeza, ganhou o apelido na França de “autonetoyant” ou cão auto-limpante.
De acordo com o padrão oficial da raça, a mordedura deste cão pode ser em tesoura, torquês ou prognatismo inferior, desde que não muito pronunciada.